sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Baby, I'm so alone


- Eu sempre quis falar com você sobre isso, nunca pude. Nunca pude tanta coisa, tanta. É uma coisa tão ruim aqui dentro, tão presa. Grita tanto em silêncio, tão difícil, tão complexa. Eu não sei se posso, se devo. Continuar é um verbo tão difícil, to continue, to try. Try again. Again and again and again. Only me against the world. Por que, baby? Eu falei pra você não soltar da minha mão, tá faltando você, tá faltando tanta coisa. Tem demais e não tem nada. Tenho demais e não tenho nada. Tenho tão pouco e não tenho nada. Nada. Nothing. Anything. Nobody. Queria correr, gritar, esquecer, falar, rir, chorar. Mas não posso. Não quero. Quero e não quero. Quero e não posso. Quero e não devo. Devo poder. Não sei. Tá difícil, amor. Tem um futuro inteiro me esperando, mas eu não tenho futuro. Eu nunca tive, eu nunca prestei. Eu sempre tentei. E tentei, tentei, tentei. Again and again and again, again... Um sorriso. Uma lágrima. Uma vontade que aperta, machuca e afaga, que não se explica, se sente e não se sente. Me sinto mal, tão mal. Tão cansada. I can’t stand anymore, no more. How can I resist, hunny? Vou parar com esse mania de “poliglotagem” que você sempre odiou. Mas, oh my gosh. WHAT CAN I DO? WHAT FUCK CAN I DO? Nada. Eu não posso nada, eu não sei nada, eu não sou nada. Depois eu te explico direito, não sei mais do que estou falando. Vous ne pouvez pas le prendre, Cher. Não dá, não dá. Eu queria, juro que queria. Eu queria amar viver. Eu tentei, amor. Eu tentei. Sweet dreams, sweet heart. I will be with you. I promisse.

Nenhum comentário:

Postar um comentário