segunda-feira, 27 de junho de 2011

Quanto aos planos de médio prazo

Eu sempre quis ter coragem de juntar umas coisas, por na mochila e se jogar no mundo depois. Sem planos específicos, sem destino certo, sem previsão de volta. Só se entregar à viagem, aos lugares, ao momento. Com juízo demais ou de menos, com um sorriso no rosto. Conhecendo gente, fotografando cada borboleta que passar pelo caminho. Sentar na beira da estrada ao fim da tarde e olhar o pôr-do-sol. E olhar os carros passarem. E imaginar de onde vêm, pra onde vão, até que parte daquele caminho irão seguir. Beber. Muito. Seja vinho, vodka, tequila, ou o que tiver. Beber com os amigos, novos, velhos. Os que me acompanharão ganharão milhões de beijos e abraços e sorrisos e tanta coisa, os que não ganharão minha lembrança e a vontade de que pudesse levar cada um comigo. E levo. Sempre. E leve. Sempre. Leve feito brisa, entregando-se ao vento, à vida. Ah, como eu queria mochilar...

Um comentário:

  1. É um sonho que é meu também ;)
    Melhor ainda é imaginar que são de curto prazo... Amanhã! Seria uma aventura e tanto.

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