sábado, 24 de dezembro de 2011

Sem humildade

Por mais arrogante ou ousado que possa parecer da minha parte dizer isso, eu me senti exatamente como a Natalie Portman em Cisne Negro. Eu alcancei meu objetivo. Mesmo que essa dança tenha sido masoquista, mesmo que cada ensaio tenha sido extremamente doloroso, mesmo que por um breve momento: eu fui perfeita. Ainda assim, o eu que eu não era - só fui, por frações de segundos - não surtiu os resultados esperados. Mas quem espera algum resultado quando o objetivo é apenas se vencer? Eu consegui, com honras e méritos. Com direito a me auto-parabenizar todas as manhãs e morrer em paz. Quanto às peças teatrais? Novas virão. Para continuar com o prêmio de melhor atriz, só preciso continuar usando o melhor de mim, como já exposto por uma amiga: ser racional, persuasiva e diabolicamente esperta. Que abram-se as cortinas.

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