terça-feira, 18 de maio de 2010

Caros amigos,

Venho aqui pra falar do Caio Fernando Abreu. Quem me conhece sabe o tamanho do apreço que tenho por ele e tudo mais, mas isso serve pra reforçar. Sempre fui fã assumida e convicta dos livros do Caio. É como se ele não escrevesse histórias, mas transcrevesse sua própria alma, o que me é fascinante. Tem quem não goste? Claro. Sempre haverá. E eu “respeito, tanto que me calo”. Mas o que venho por em pauta aqui é a falta de respeito de muitos com o escritor. Já apelar para a mediocridade, desculpem-me a incisividade. Fiquei bastante chateada com umas críticas nada construtivas que ouvi e queria compartilhar com vocês a minha raiva e ira.

Hoje à tarde, vagando sem rumo pela internet, acabei me deparando com alguns comentários do tipo “literatura inútil” e sinceramente, me questiono até agora qual a conceituação de “literatura inútil” pra uma criatura acéfala como a que disse essa frase miserável. Em primeiro lugar: acredito que nada que estimula um ser humano a pensar seja inútil. Em segundo: livros, por mais idiotas que sejam (e o que não é o caso do Caio), nunca são inúteis. E por último: o que seria “utilidade” na concepção de um ser desses? Uma história de auto-ajuda? Uma história clichê do Paulo Coelho? Ou o Augusto Cury mandando não desistir dos seus sonhos? Ah, vá! Faça-me o favor.

Eu havia prometido a mim mesma que não ia citar nome de nenhum autor além do Caio aqui, para não ser parcial. Contudo, foi mais forte que eu, não pude me controlar. Só espero, FIELMENTE, que a idiota tenha acesso ao meu blog e tome um chá de bom senso antes de criticar pessoas e livros verdadeiramente inteligentes e dignos como é a bibliografia completa do Caio Fernando e como foi a pessoa dele, pela qual tenho enorme admiração e respeito.

Peço perdão pelos transtornos, até porque essa não é a finalidade do meu blog. Mas sempre é bom deixar essas coisas estampadas aqui, pra calar a boca de alguns e fazer outros refletirem. Obrigada pelo seu tempo e pelo espaço.

Atenciosamente, Vanessa Isis.

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