sexta-feira, 22 de junho de 2012

Desses de cinema

Amor que é amor é cheio de clichês. É cheio de mensagens na madrugada, de piadas bobas, de declarações esperadas e inesperadas, de noites de sono perdidas pra ver o outro dormir e de sorrisos. Sorrisos, especialmente. No fim do beijo, no meio da frase, naquela lembrança... Tem cheiro e jeito doces. Tem abraço apertado e saudade mais apertada ainda. Amor que é amor é assim, cheio de "mim" e cheio de "você". Completo. Leal. Apaixonadamente careta e absurdamente apaixonante. Amor que é amor tem seu rosto a cada ponto final que eu escrevo e tem sempre uma vontade de escrever mais, só pra te ver de novo. Só pra te imaginar sorrindo. Só pra sorrir também. Deixa a gente meio idiota, mas sem ser. Os que não se apaixonam é que não sabem o quão maravilhoso e racional pode ser isso tudo. Assumir riscos não é ser inconsequente, é ser corajoso, é encarar o incerto de frente. É parar durante o dia com a consciência de que cada incerteza se esvairá no momento que aquela voz pronunciar seu nome, daquele jeito único. É ser único, pra si e pra alguém. É fazer sentido. É razão e emoção, tudo ao mesmo tempo. É suave e bonito. Com dias nublados, também... mas com café e edredom pra compensar a falta de sol. Amor que é amor é seguro, saudável, gostoso. Assim, tipo esse meu, embrião, que não vê a hora de nascer.

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