sábado, 5 de setembro de 2009

O DIA E A NOITE

O dia... Ah, o dia. O sol, o céu, a claridade. O sopro do vento, a brisa breve. O cantar, o estar, o passar. Passar das horas que quase não passam.

Então chega a noite: Linda, sombria, e misteriosa. Os instintos, quase extintos, aparecem. A necessidade de alguém, de ter alguém.

Acabo adormecendo, imersa no desejo, na vontade. E principalmente na esperança de mudar. Melhorar, inovar.

É manhã mais uma vez. Tudo está igual, nada mudou, melhorou, ou inovou. A realidade mais uma vez se faz presente, mas que seja doce. *

(que seja doce* termo utilizado por Caio Fernando Abreu)

Anoitece mais um vez. Percebo que não é tão ruim, afinal. A solidão que a escuridão trás consigo não assusta, não machuca. Minhas duas metades chegam a um consenso: o dia deprime, a noite cura.

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